Eu ainda acredito no amor

Aquele amor que faz alguém adormecer em uma cadeira de hospital enquanto espera.

Aquele amor que leva um chá quente em um dia frio, amor que vê os anos passando, o corpo envelhecendo, e encara isso como uma coisa banal perto do que se tem no coração.

Amor que sobrevive, que cuida, que admira a beleza de outras pessoas, mas sabe que possui algo muito maior que aparência do seu lado. Amor que não deixa faltar assunto mesmo depois de tanto tempo e tantas conversas.

Acredito no amor que briga, que abre mão do orgulho, que fica com raiva de vez em quando e vai dormir emburrado. Acredito no amor que tem um pouco de ciúme, mas não muito.

Acredito no amor que pergunta se você chegou bem em casa e que te diz para tomar cuidado.

Eu acredito no amor.

Mas não acredito no amor do Instagram.

Porque amor de Instagram é perfeito.

E a vida real não é.

Por: Isabela Ribeiro, @hobbynoturno