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Laranja Mecânica

  • Foto do escritor: HOBBY
    HOBBY
  • 6 de jan. de 2022
  • 2 min de leitura


Começo dizendo que o livro é ainda mais bizarro que o filme. E, apesar de ter achado o vocabulário criado um tanto cansativo, o talento e a criatividade de Burgess é incontestável.


No livro, Alex é o protagonista e também narrador da própria história. Ele tem um vocabulário próprio, cheio de gírias inventadas pelo autor, ao que chama “nadsat”, como se fosse uma espécie de novo idioma, em geral, você entende pelo contexto. As edições atuais vêm com um glossário ao final, mas ele não foi uma escolha de Burgess que queria causar muita estranheza.


Alex é um adolescente que pertence a uma gangue de quatro outros garotos a quem chama “druguis”, e é um menino terrivelmente cruel.


Ele comete vários crimes com seus amigos. Alex se impõe entre eles como líder, porém os outros não aceitam muito bem, e em um roubo mal sucedido, Alex é traído pelos druguis e acaba sendo preso.


Apanha muito dos policiais e também dos outros detentos quando chega na cadeia, sofre todo tipo de abusos e você quase fica com pena dele, no entanto, os pensamentos de Alex continuam tão perversos como nunca.


Ele quer sair a todo custo da cadeia, e manipula pessoas até se tornar um forte candidato para um novo método que está sendo utilizado na intenção de “curar” as pessoas da crueldade humana.


O método é bárbaro e Alex é torturado de muitas formas. Mas o clássico, é a máquina que prende seus olhos para que não possa fechá-los enquanto assiste filmes sobre diversos tipos de violência, a intenção é causar em Alex um trauma psicológico tão grande que o faça ter repulsa à violência.


O método funciona e Alex tem dores de cabeça horríveis e vomita ao sinal de qualquer ato violento, mas isso causa grandes novos problemas.


O livro tem um filme que foi produzido em 1972 por Stanley Kubrick, o mesmo diretor de “O iluminado”.


Filme e livro divergem em alguns pontos. Principalmente no comportamento de alguns personagens. O filme termina com o penúltimo capítulo do livro. Isso faz com que os finais sejam diferentes, gostei da continuação do livro e do desfecho. Ambos tem muita exposição sexual.


Texto e foto: Isabela Ribeiro, @hobbynoturno

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