Você sabia que Stephen King jogou os originais de "Carrie, a estranha" no lixo?!

Pois é. Era a primeira vez que King escrevia um livro. E sob uma perspectiva feminina.

Ele ainda não tinha nenhum grande feito, nada além de uns contos em revistas de circulação mediana. Ele escreveu quinze páginas de Carrie, a tão famosa cena onde a adolescente menstrua e pensa estar com algum problema anormal, assustada com o sangue.

King achou a história ruim e descartou no lixo de seu escritório.

No entanto, sua esposa Tabitha Spruce, também escritora, interrompeu seu banho de banheira com as folhas amassadas tiradas do lixo.

“Você tem de prosseguir com isso, é bom”, ela disse.

"Mas eu não sei nada sobre garotas", ele respondeu.

"Eu vou ajudar."

E era bom mesmo.

Carrie, a estranha foi o primeiro livro vendido de King, por quatrocentos mil dólares, na conversa ao telefone, King pensou ter ouvido quarenta mil, e a quantia já era mais dinheiro do que ele já havia visto em toda sua vida.

Um livro que mudou tudo para sempre e o inseriu no mercado de histórias de terror que hoje é dominado por ele.

King passou da pobreza para um dos escritores mais bem remunerados do mundo.

Desde então, publicou centenas de livros e muitos deles ganharam adaptações para cinema, como “O iluminado”, “IT, a coisa”, “A espera de um milagre”, “Um sonho de liberdade”, “Campo do medo”, “Cemitério Maldito”, “Doutor sono”.

O que aprendemos com isso? Se você sabe que é bom em algo, deixe de se subestimar. E também é muito importante ter por perto alguém que acredite em você, para aqueles dias em que você não acreditar.

"Os livros são o entretenimento perfeito: sem anúncios, sem bateria, horas de prazer a cada dólar gasto. O que não entendo é por que as pessoas não têm sempre um livro com elas, para aquelas inevitáveis zonas mortas da vida."

Stephen King

Fonte: Livro: Sobre a escrita, Stephen King, Livro: Coração assombrado, Susan Rogak.